in Postal do Algarve - Abril de 2007
Marenostrum encheram os Artistas de ritmo e alegria.
Zé Francisco Vieira
Sons Árabes e Algarvios marcados por ritmos célticos.
Os Marenostrum encheram de ritmo e alegria a sala de espectáculos dos Artistas (Sociedade Recreativa Artística Farense) no passado sábado. As misturas de sons Árabes e Algarvios fortemente marcados por ritmos célticos, todos interpenetrados de modo original e melódico, contagiaram o público que de rostos acesos de sorrisos tinha dificuldade em manter-se sentado. As melodias mais brandas, de sabor africano, atenuavam o frenesim, mantendo-nos embalados e presos ao fluir dos instrumentos e da voz do vocalista. Este, contava histórias simples e engraçadas, cheias das palavras típicas daqueles que por aqui sempre viveram amando o mar. No fim foi mais uma e mais uma e mais uma… música, até que já não se podia fazer “barulho” e os Marenostrum, com muita pena nossa, foram obrigados a parar.
No sábado assistimos ao “ primeiro de muitos concertos que vamos dar agora.” anunciou Zé Francisco ao POSTAL DO ALGARVE.
Esta banda acontece, como Marenostrum, em 1994, ainda com o Sérgio Mestre. “Uma das pessoas que contribuiu bastante na primeira parte do projecto” afirma Zé Francisco, o vocalista que toca também viola, guitarra e bandolim, “não sendo ele o autor das músicas, ajudava-nos sempre a cozinhar a coisa. Ele estava sempre por perto e participou no nosso segundo CD.” Continuou.
Oriundos do sotavento Algarvio, arredores de Tavira, têm como base para a composição dos seus temas, a música popular da nossa zona (o corridinho e o baile mandado) mas depois soltam-se atrás do vento e o resultado tem sabor a diversas paragens. A composição da música é sobretudo de Paulo Machado (baixo e acordeão) mas depois todos ajudam “ao cozinhado”. O mesmo se passa com os textos, normalmente da autoria do Zé Francisco. Estes falam-nos das vivências do dia a dia de quem vive o mar, de quem o ama e gosta de o contemplar. Fazem um trabalho verdadeiramente de equipa onde as coisas têm que se conjugar e adaptar ao sentir de todos. O núcleo do projecto desta banda é constituído pelo José Francisco Vieira, Paulo Machado e Janáca (João Francisco Vieira) - bateria e percussão. Neste momento a banda conta também com Emanuel Marçal no acordeão e Lino Vidal nos saxofones.
Já deram a conhecer o seu trabalho um pouco por todo o país podendo destacar-se as actuações no I Concurso de Música Folk “Arribas Folk” de Sendim em Miranda do Douro do qual foram vencedores (2003), o IV Festival Intercéltico de Sendim (2004) e o Festival de Loulé (2006) onde partilharam o palco com a Orquestre National des Barbes. Também já foram ouvidos em vários pontos do mundo: Festival de Jazz de Linchopin na Suécia, na Índia, e um pouco por toda a Espanha. Venceram o VI concurso de Música Folk Cuatro de los Vales em Navelgas nas Astúrias em 2005. Almadrava, o seu segundo CD, foi eleito pela revista Folk Roots (Inglaterra) para a sua play list da edição de Março de 2006. Aguarda-se o lançamento de novo álbum para Setembro do corrente ano.
Texto e foto de Paula Ferro
Sons Árabes e Algarvios marcados por ritmos célticos.
Os Marenostrum encheram de ritmo e alegria a sala de espectáculos dos Artistas (Sociedade Recreativa Artística Farense) no passado sábado. As misturas de sons Árabes e Algarvios fortemente marcados por ritmos célticos, todos interpenetrados de modo original e melódico, contagiaram o público que de rostos acesos de sorrisos tinha dificuldade em manter-se sentado. As melodias mais brandas, de sabor africano, atenuavam o frenesim, mantendo-nos embalados e presos ao fluir dos instrumentos e da voz do vocalista. Este, contava histórias simples e engraçadas, cheias das palavras típicas daqueles que por aqui sempre viveram amando o mar. No fim foi mais uma e mais uma e mais uma… música, até que já não se podia fazer “barulho” e os Marenostrum, com muita pena nossa, foram obrigados a parar.
No sábado assistimos ao “ primeiro de muitos concertos que vamos dar agora.” anunciou Zé Francisco ao POSTAL DO ALGARVE.
Esta banda acontece, como Marenostrum, em 1994, ainda com o Sérgio Mestre. “Uma das pessoas que contribuiu bastante na primeira parte do projecto” afirma Zé Francisco, o vocalista que toca também viola, guitarra e bandolim, “não sendo ele o autor das músicas, ajudava-nos sempre a cozinhar a coisa. Ele estava sempre por perto e participou no nosso segundo CD.” Continuou.
Oriundos do sotavento Algarvio, arredores de Tavira, têm como base para a composição dos seus temas, a música popular da nossa zona (o corridinho e o baile mandado) mas depois soltam-se atrás do vento e o resultado tem sabor a diversas paragens. A composição da música é sobretudo de Paulo Machado (baixo e acordeão) mas depois todos ajudam “ao cozinhado”. O mesmo se passa com os textos, normalmente da autoria do Zé Francisco. Estes falam-nos das vivências do dia a dia de quem vive o mar, de quem o ama e gosta de o contemplar. Fazem um trabalho verdadeiramente de equipa onde as coisas têm que se conjugar e adaptar ao sentir de todos. O núcleo do projecto desta banda é constituído pelo José Francisco Vieira, Paulo Machado e Janáca (João Francisco Vieira) - bateria e percussão. Neste momento a banda conta também com Emanuel Marçal no acordeão e Lino Vidal nos saxofones.
Já deram a conhecer o seu trabalho um pouco por todo o país podendo destacar-se as actuações no I Concurso de Música Folk “Arribas Folk” de Sendim em Miranda do Douro do qual foram vencedores (2003), o IV Festival Intercéltico de Sendim (2004) e o Festival de Loulé (2006) onde partilharam o palco com a Orquestre National des Barbes. Também já foram ouvidos em vários pontos do mundo: Festival de Jazz de Linchopin na Suécia, na Índia, e um pouco por toda a Espanha. Venceram o VI concurso de Música Folk Cuatro de los Vales em Navelgas nas Astúrias em 2005. Almadrava, o seu segundo CD, foi eleito pela revista Folk Roots (Inglaterra) para a sua play list da edição de Março de 2006. Aguarda-se o lançamento de novo álbum para Setembro do corrente ano.
Texto e foto de Paula Ferro
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